Com a chegada do verão é natural que aumentamos o número de atividades realizadas ao ar livre, e com elas, a exposição de nossa pele ao sol. A radiação solar, conhecida também como radiação ultravioleta (UV), incide com mais intensidade sobre o planeta nesta época, devido sua proximidade maior com o sol, subindo assim o risco de queimaduras, câncer da pele e outras enfermidades.
De acordo com o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia, existem algumas doenças que são mais comuns neste período de calor. As micoses, que são infecções causadas por fungos, os quais se alimentam da queratina da pele.
As brotoejas aparecem devido ao entupimento das glândulas sudoríparas e são muito mais comuns em bebês. As manchas ou melanoses solares, surgem em áreas que ficam muito expostas ao sol como o rosto, em cima das mães e nos ombros. As sardas brancas ocorrem devido ao acúmulo de radiação solar de forma prolongada.
Todas as doenças descritas acima são benignas e não evoluem para o câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, INCA, o país registra anualmente 185 mil novos casos de câncer de pele, correspondendo a 33% do total de casos de câncer no Brasil.
Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares, menos agressivos e que compõe a maioria dos diganósticos. Mais raro e letal, o melanoma é o tipo mais agressivo e são registrados 8,4 mil casos por ano.
Para prevenir essas e outras enfermidades na pele é essencial que todos cuidem da fotoproteção. O uso de filtro solar com fator acima de 30 FPS deve ser intensificado diariamente e principalmente durante passeios em parques, praias e piscinas. É necessário aplicar o protetor 30 minutos antes de sair ao sol, que ele seja reaplicado a cada duas horas e quando fizer atividades aquáticas. Atenção para não deixar desprotegidas partes do corpo tais como, atrás das orelhas, nuca, mãos e pés.
Além do filtro solar as pessoas devem vestir roupas e chapéus de algodão nas atividades externas. Na praia o uso de guarda sol feitos de algodão ou lona é de extrema importância, pois absorvem até 50% da radiação solar. Não esqueça dos óculos escuros para prevenir lesões nos olhos.
Em crianças o cuidado deve ser redobrado devido a sensibilidade da pele dos pequenos. O filtro solar pode ser usado a partir dos seis meses de idade acompanhado de roupas leves e chapéus e evitando a exposição a luz solar entre às 10h e 16h. É recomendado que os pais busquem orientação com o pediatra ou dermatologista sobre qual o melhor produto para os filhos, observando suas particularidades.
Texto/Edição/Foto: Peter Suzano