Há mais de 30 anos, o Aramaçan se torna palco de um emocionante jogo festivo de futebol em homenagem ao Dia da Consciência Negra. Uma tradição que se reinventou ao longo do tempo, antes marcada pelo dia 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea. Mas a mudança de data, agora comemorada no dia 20 de novembro, não diminuiu o brilho dessa celebração, que continua a nos unir em torno do esporte e da reflexão.

 

Nesta segunda-feira, 20 de novembro, o evento ganhou um toque especial com a emocionante homenagem a Dona Helena Deronsio e a memória de Ranulpho Deronsio, verdadeiros ícones do Aramaçan. Os filhos Alexandre (Pelé) e Anderson (Baré) compartilharam conosco a herança de um legado que vai além do campo de jogo. Ranulpho Deronsio foi um dos visionários por trás da criação dessa comemoração, enxergando a importância de marcar o Dia da Consciência Negra de maneira significativa.

 

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O coordenador Alex Torres expressou sua gratidão a todos que compareceram, destacando a relevância dessa data para a nossa sociedade. Em suas palavras, Torres ressaltou que “somos um povo miscigenado, uma rica mistura de culturas que se entrelaçam para formar a bela diversidade que nos define”.

 

Neste dia especial, o Aramaçan não apenas celebrou o esporte, mas também a história, a resistência e a união de um povo que reconhece e valoriza suas raízes. Juntos, continuamos escrevendo essa história, honrando aqueles que nos precederam e construindo um futuro mais inclusivo e igualitário.

 

Foto/texto: Ramon de Castro/CAA

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